7.6.10

Sejamos sinceros, por mais que doa nos olhos ler a tradução de Filho da Pátria para American Son no gibi do Aranha publicado pela Panini, um dia isso será um clássico como hoje são as revistas da editora Bloch. Não a editora é memorável por suas traduções de nomes como Jonny Tempestade para Jonny Storm, como também pelo seu esquema de cores inovador para alguns personagens como o Dr. Destino. Como vemos abaixo...


Outra coisa memorável na Bloch, era a incrível liberdade com que lidavam com a "continuidade" e com o "contexto". O Quarteto Fantástico, por exemplo, como se nessa publicidade (onde se nota que Reed era loiro) aplicava toda a grana não em pesquisas, mas na poupança Grande Rio.

. Tudo isso aparentemente faz parte do passado, embora alguns editores aloprados ainda deixem que expressões comopassar cerol na mão” sejam usadas em mangas (que finos), os quadrinhos são tratados como coisa de gente que tem senso crítico independente da idade. Adaptações ainda ocorrem, mas dificilmente cruzamos com coisas comoVespa Wilma”, como Wasp era chamada pela Ebal, ou Cavaleiro de Prata, para Cavaleiro da Lua na RGE.